





O ator Jonathan Joss morreu após ser baleado por um vizinho enquanto visitava sua antiga casa no Texas. O americano, de 59 anos, ficou conhecido por dar voz ao personagem John na sitcom “King of the Hill”, exibida nos Estados Unidos por 13 temporadas. 6n213i
Segundo informações do TMZ, Jonathan teve uma discussão acalorada com o vizinho. Ele sacou uma arma, atirou várias vezes contra o ator e fugiu em um veículo. A Polícia capturou o suspeito a um quarteirão do local do crime e o levou sob custódia. Já o artista chegou a ser socorrido por paramédicos, mas não resistiu e foi declarado morto ainda no local.
O assassino, identificado como Sigfredo Alvarez Ceja, foi preso e acusado de homicídio. A Polícia afirma que ele confessou o crime ainda no local e disse de forma direta: “Eu atirei nele”. Ainda segundo o TMZ, os dois tinham um longo histórico e supostamente já haviam se envolvido em brigas verbais e físicas antes. A fiança foi fixada em 200 mil dólares, R$ 1,1 milhão na atual cotação.
Jonathan estava com o marido, Tristan Kern de Gonzales, no momento do assassinato. Os dois foram visitar a casa onde moravam para buscar uma correspondência. Eles se mudaram para outra cidade após o incêndio que atingiu a residência.
Tristan afirma que o assassinato do marido foi um ato de homofobia e garante que já eram alvos de ameaças. “Fomos assediados regularmente por indivíduos que deixaram claro que não aceitavam nosso relacionamento. Grande parte do assédio era abertamente homofóbico”, relata.
O marido de Jonathan afirma que a reação do casal ao encontrar os restos mortais de um cachorro que faleceu no incêndio despertou o ato de homofobia.
“Quando retornamos ao local para verificar nossa correspondência, descobrimos o crânio de um de nossos cães e seu arreio expostos. Isso causou a ambos um grave sofrimento emocional. Começamos a gritar e chorar em resposta à dor do que vimos. Enquanto fazíamos isso, um homem se aproximou de nós. Ele começou a gritar insultos homofóbicos violentos para nós. Então, ele levantou uma arma do colo e atirou”, afirma Tristan.
A Polícia, por enquanto, descarta esta possibilidade e diz que não há provas suficientes para sustentar a alegação de que foi um ataque motivado por ódio. "Apesar das alegações online de que este é um crime de ódio, atualmente a investigação não encontrou nenhuma evidência que indique que o assassinato do Sr. Joss esteja relacionado à sua orientação sexual”, diz nota divulgada nesta segunda-feira (02).